Caros colegas, nessa página apresento várias sugestões de projetos, mas lembrando da importância de adaptar e resignificar essas ações de acordo com a realidade e o interesse dos seus alunos...Um projeto para dar certo e obter os resultados esperados deve partir do aluno, não podemos perder de vista o interesse, a curiosidade e a maturidade do público.
PRÓ HELÔ
PROJETO 'ALFABETICANÇÃO' COM MÚSICAS INFANTIS E CANTIGAS DE RODA
Assunto: Músicas infantis e Cantigas de roda
Veja vários PROJETOS PEDAGÓGICOS
Justificativa: Toda criança gosta de músicas, cantigas e brincadeiras de roda. Todas elas pertencem à cultura de nosso povo e todo esse conhecimento deve ser discutido, pesquisado e vivenciado no contexto escolar. O bom de trabalhar com elas na alfabetização é que as canções são facilmente memorizáveis e acompanhadas de brincadeiras tornam o aprendizado mais lúdico e prazeroso. Assim, a criança participa de situações de leitura e escrita mais facilmente. Afinal, ela já sabe o que está escrito e pode prestar mais atenção à forma como se escreve.
"A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral.”
Objetivos:
- Desenvolver a oralidade;
- Estabelecer correspondência entre partes do oral e do escrito, ajustando o que se sabe a escrita convencional.
- Resgatar brincadeiras e canções que fazem parte de nossa cultura.
- Cantar e ampliar o repertório musical; produção de imagens de apoio às canções.
- Perceber a música como parte essencial de nossa história e cultura.
- Desenvolver habilidades em conteúdos propostos no plano de ensino, nos diferentes componentes curriculares, através da utilização de músicas e cantigas.
- Conhecer alguns instrumentos musicais;
- Desenvolver a criatividade e a imaginação;
Desenvolvimento:
1ª etapa
- Resgataremos o conhecimento musical dos alunos através de brincadeiras e pesquisas junto a família.
- Apresentaremos algumas cantigas e brincadeiras integrantes de nossa cultura que hoje já não são tão vivenciadas.
2ª etapa
- Durante a apresentação dos conteúdos propostos em nosso plano de ensino, utilizaremos a música como principal recurso para alcançar os diversos objetivos almejados.
- As músicas serão escolhidas de modo que venham ressaltar e enfatizar o assunto discutido.
- Através delas realizaremos atividades como reescrita, identificação de palavras, produção e organização formal de um texto, discussão sobre o assunto principal incutido na música, memorização e organização do pensamento, confecção de fantoches e representações de algumas músicas, entre outras.
- Estas atividades ao final do projeto serão integrantes de uma pasta com o seguinte tema e sub tema:
- Projeto Alfabeticanção
- “ Aprendendo com a música”
3º etapa
- Resgataremos as cantigas e brincadeiras que hoje já não são priorizadas. Após a pesquisa e envolvimento dos alunos convidaremos as outras salas a participarem de algumas brincadeiras e canções no pátio da escola.
4º etapa
- Baú da doce infância
- Confeccionaremos um baú de cantigas e músicas infantis, explorando a criatividade e a imaginação do aluno. Os alunos participarão da parte escrita e ilustração das músicas e cantigas selecionadas.
5ª etapa
- Apresentação para os pais.
- Neste dia os alunos além da exposição de seus trabalhos apresentarão:
- Encenação de uma cantiga de roda ( Rosa Juvenil)
- Apresentação de algumas músicas e cantigas que contarão com a participação dos visitantes
- Ensinarão algumas brincadeiras aos pais
- Falarão sobre a importância da música, especialmente das cantigas de roda, bem como as brincadeiras que já não fazem parte da infância de hoje, pois foram substituídas pela tecnologia.
Avaliação
A avaliação será contínua, dando real importância ao empenho, dedicação e participação nas atividades propostas.
Lembrancinha alunos:
- 1 CD com as músicas que as crianças mais gostaram e se envolveram durante o projeto.
- 1 joguinho de 5 Marias
- Aos visitantes:
- 1 flor de balinhas de goma e uma mensagem
Materiais de Apoio:
- Coleção Cirandinha
- Coleção Alfabetizando através da música
Materiais para confecção:
- 1 CD virgem (por aluno)
- EVA de cores diversas
- Restos de tecidos
- 1 pasta com ferragem
- Papel crepom
- Palitos de churrasco
- Balinhas de goma
- Color set em cores variadas
- Plástico transparente
- Durex colorido
- Papel microondulado
- Cola quente
- Papel espelho
- Papel canson
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O PROJETO
COELHINHO
DE OLHOS VERMELHOS, DE PÊLO BRANQUINHO
DE PULO BEM LEVE EU SOU COELHINHO
SOU MUITO ASSUSTADO PORÉM SOU GULOSO
POR UMA CENOURA JÁ FICO MANHOSO
EU PULO PRA FRENTE, EU PULO PRA TRÁS
DOU MIL CAMBALHOTAS SOU FORTE DEMAIS
COMI UMA CENOURA COM CASCA E TUDO
TÃO GRANDE ERA ELA FIQUEI BARRIGUDO
Desenhe o coelho:
Recorte e cole o alimento que o coelho mais gosta;
1- CIRCULE NA MÚSICA AS PALAVRAS QUE VOCÊ CONSEGUE LER SOZINHO.
2- COPIE AQUI O TÍTULO DA MÚSICA E O SEPARE EM SÍLABAS;____________________________________________________________________________________
1- CIRCULE NA MÚSICA AS PALAVRAS QUE VOCÊ CONSEGUE LER SOZINHO.
2- COPIE AQUI O TÍTULO DA MÚSICA E O SEPARE EM SÍLABAS;____________________________________________________________________________________
O SAPO NÃO LAVA O PÉ
O SAPO NÃO LAVA O PÉ
NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER
ELE MORA LÁ NA LAGOA
NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER
MAS QUE CHULÉ
1- CIRCULE O NOME DO ANIMAL QUE APARECE NA MÚSICA:
( ) SAGUI
( ) SAPO
( ) CAVALO
1- DESENHE ESTE ANIMAL:
2- FAÇA UMA LISTA DE ANIMAIS QUE VOCÊ GOSTA:
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
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O SAPO NÃO LAVA O PÉ
NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER
ELE MORA LÁ NA LAGOA
NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER
MAS QUE CHULÉ
1- CIRCULE O NOME DO ANIMAL QUE APARECE NA MÚSICA:
( ) SAGUI
( ) SAPO
( ) CAVALO
1- DESENHE ESTE ANIMAL:
2- FAÇA UMA LISTA DE ANIMAIS QUE VOCÊ GOSTA:
_______________________
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PINTINHO AMARELINHO
MEU PINTINHO AMARELINHO
CABE AQUI NA MINHA MÃO, NA MINHA MÃO
QUANDO QUER COMER BICHINHO
COM SEU PEZINHO ELE CISCA O CHÃO
ELE BATE AS ASAS ELE FAZ PIU-PIU
MAS TEM MUITO MEDO É DO GAVIÃO
ELE BATE AS ASAS ELE FAZ PIU-PIU
MAS TEM MUITO MEDO É DO GAVIÃO
PINTE O NOME DOS ANIMAIS QUE APARECEM NA MÚSICA;
ESTES ANIMAIS TÊM O CORPO COBERTO POR:
( ) PENAS
( ) PÊLOS
( ) ESCAMAS
A PALAVRA PINTINHO ESTA NO DIMINUTIVO, POIS INDICA UM TAMANHO PEQUENO; ENCONTRE NA MÚSICA OUTRAS PALAVRAS QUE TAMBÉM INDICAM TAMANHO PEQUENO E PINTE-AS;
CIRCULE A ÚLTIMA SÍLABA DA PALAVRA PINTINHO E ESCREVA MAIS DUAS PALAVRAS COM NH;
__________________ _____________________
MARCHA SOLDADO
MARCHA SOLDADO CABEÇA DE PAPEL
QUEM NÃO MARCHAR DIREITO VAI PRESO NO QUARTEL
O QUARTEL PEGOU FOGO FRANCISCO DEU SINAL
ACODE, ACODE, ACODE A BANDEIRA NACIONAL
CIRCULE A ÚLTIMA PALAVRA DE CADA LINHA DA MÚSICA.
NAS PALAVRAS PAPEL, QUARTEL, SINAL E NACIONAL A LETRA L TEM O SOM DE _____________.
VAMOS ESCREVER MAIS PALAVRINHAS COM AS SÍLABAS MÓVEIS:
É HORA DA DOBRADURA!
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA A MARIA DO FUNDO DO MAR
CONTINUE A MÚSICA COMPLETANDO OS ESPAÇOS EM BRANCO COM OS NOMES DE SEUS AMIGUINHOS DA SALA DE AULA:
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA ___________ E __________ DO FUNDO DO MAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA ___________ E __________ DO FUNDO DO MAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA ___________ E __________ DO FUNDO DO MAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA ___________ E __________ DO FUNDO DO MAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA ___________ E __________ DO FUNDO DO MAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA _______________ DO FUNDO DO MAR
PROJETO VOLTA ÀS AULAS
Objetivo Geral: Receber a comunidade escolar (alunos, pais, funcionários) de maneira alegre e eficaz.
Objetivos Específicos
- Tornar a escola um lugar atrativo para a criança, a fim de que ela se sinta segura ao conhecer os(as) professores(as) e colegas.
- Apresentar à criança uma escola organizada, alegre e eficiente, onde existem regras e combinados, onde os professores(as) ensinam, mas também aprendem de forma harmoniosa e prazerosa.
Desenvolvimento
- O primeiro dia de aula deve ser o mais alegre possível. Ao receber sua “turma”, apresente-se e, depois apresente cada um(a) dos alunos(as) aos(às) colegas com bastante entusiasmo.
- A sala de aula já deve estar decorada para recebê-los com os cartazes afixados para serem usados durante o ano: “Ajudantes do dia” – “Quantos somos hoje?” – “Aniversariantes do mês” – “Calendário” -, etc.
- Mostre todos os cartazes às crianças e explique como serão usados no dia-a-dia. em seguida, faça uma rodinha para, numa conversa informal, deixar que falem sobre eles: do que gostam de brincar, o que fazem quando estão em casa, se ajudam o “pessoal de casa”, quem são os(as) amigos(as) deles(as).
- Depois, converse com a turma sobre as oportunidades que terá na escola para aprender coisas novas, jogos, brincadeiras, fazer novas amizades, etc.
- Nesse momento, sugerimos que dê um trabalho livre. peça-lhes que desenhem o que quiserem, mas não interfira com sugestões.
- Seja bastante observador(a) para, posteriormente, preparar suas aulas com base na vivência de sua turma. É provável que alguma criança não queira desenhar ou faça apenas alguns traços sem nenhuma definição. Durante o desenvolvimento dessa atividade, não force nenhum resultado, apenas converse com a criança encorajando-a.
- Um passeio pelas dependências da escola na primeira semana de aula é fundamental. visite as salas de aula, a biblioteca, a diretoria, o pátio, etc., explicando aos(às) alunos(as) a função de cada dependência escolar.
O laço e o abraço
“Como é engraçado!... Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas? Se enrosca...Mas não se embola , vira, revira, circula e pronto:
está dado o abraço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.-
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então a amizade é isso... Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço”.
“Como é engraçado!... Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas? Se enrosca...Mas não se embola , vira, revira, circula e pronto:
está dado o abraço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.-
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então a amizade é isso... Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço”.
APRESENTAÇÃO:
O texto acima ilustra o quanto o processo de construção de um relacionamento não acontece de forma mágica. A observância de alguns princípios norteadores são fundamentais nessa construção como, por exemplo, reconhecer que todas as pessoas são merecedoras da confiança, da amizade e do respeito dos outros. A pessoa é um ser em constante relação. Essa relação é estabelecida consigo mesma a com os outros, na tentativa de satisfazer as próprias necessidades. amadurecer a realizar-se.
A consciência desse complexo processo não pode ser adquirida através do estudo de conceitos teóricos, mas de uma vivencia que seja capaz de modificar a mentalidade, criando uma nova forma de conceber e vivenciar, na pratica cotidiana, uma nova postura que se refere as relações interpessoais no ambiente escolar. Num relacionamento autentico, cada um se interessa pelo outro de maneira genuína. Os direitos individuais terão que ser defendidos e respeitados, não poderão ser barganhados, pois estes existem por si mesmo. A tarefa num relacionamento esta em proteger os direitos das pessoas nele envolvidas.
Vivemos em relação com as outras pessoas, nas diversas esferas de nossa vida. cada uma com maneiras diferentes de perceber, de interpretar o que esta ao seu redor. Saber lidar com elas é uma arte necessária ao sucesso de qualquer atividade humana. A Equipe Pedagógica há de considerar o trato com as pessoas, incluindo a compreensão, a tolerância como formas de construir um espaço escolar marcado pela ação coletiva e participativa. Dentro desse processo, alguns fatores, que são citados a seguir, tomam-se evidentes e, portanto, fundamentais.
A consciência desse complexo processo não pode ser adquirida através do estudo de conceitos teóricos, mas de uma vivencia que seja capaz de modificar a mentalidade, criando uma nova forma de conceber e vivenciar, na pratica cotidiana, uma nova postura que se refere as relações interpessoais no ambiente escolar. Num relacionamento autentico, cada um se interessa pelo outro de maneira genuína. Os direitos individuais terão que ser defendidos e respeitados, não poderão ser barganhados, pois estes existem por si mesmo. A tarefa num relacionamento esta em proteger os direitos das pessoas nele envolvidas.
Vivemos em relação com as outras pessoas, nas diversas esferas de nossa vida. cada uma com maneiras diferentes de perceber, de interpretar o que esta ao seu redor. Saber lidar com elas é uma arte necessária ao sucesso de qualquer atividade humana. A Equipe Pedagógica há de considerar o trato com as pessoas, incluindo a compreensão, a tolerância como formas de construir um espaço escolar marcado pela ação coletiva e participativa. Dentro desse processo, alguns fatores, que são citados a seguir, tomam-se evidentes e, portanto, fundamentais.
- Saber olhar é importante, pois, quando fatos a pessoas chegam a nossos olhos em sua maneira positiva de ser, conseguimos enxergar os valores a saberemos como aproveitá-los.
- Saber ouvir não significa ficar em silencio, demonstrar apenas paciência a escuta. mas o entendimento daqueles que falam.
- Saber, falar: mesmo que o que tenhamos a dizer seja difícil, e amenizar a situação com nossas palavras, tomando mais fácil o assunto.
A Equipe Pedagógica é responsável pela formação continuada do professorado, não é nenhum mágico com dicas na cartola, ao contrário do que muitos desejam. Promove estudos e reflexões para que juntos encontrem estratégias para melhorar o desempenho escolar dos alunos, a constituição da linha pedagógica da escola e muitas avalia de perto as crianças com dificuldades para detectar as lacunas no aprendizado.
Equipe Técnico-Pedagógica
Mônica Oliveira de Magalhães |
Diretora
|
Célia Vieira Moreira
|
Orientadora Pedagógica
|
Alnecir Costa Pereira
|
Orientadora Educacional
|
Márcia Pontes Silva de Oliveira
|
Secretária
|
JUSTIFICATIVA:
Ao longo dos anos atuando na Equipe Pedagógica da rede municipal,
um questionamento se faz necessário: "qual é o nosso verdadeiro papel na U. E.?".
Torna-se, portanto, clara a necessidade das pessoas possuírem princípios que norteiem suas vidas para serem capazes de firmar relações construtivas com os que as cercam.
Um principio fundamental e acreditar que as demais pessoas são inerentemente boas, fato que possibilita a construção de um relacionamento pautado sobre as realidades da harmonia e do conflito, do desejo de ser melhor e do como somos, respeitando cada um dentro de sua individualidade a de sua busca de construir a construir-se.
Faz-se urgente a imprescindível que as relações entre os membros que compõem o ambiente escolar da CRECHE FAVO DE MEL estejam permeados pelo afeto, na certeza de que construir um novo modo de relacionar-se é uma arte.
OBJETIVO GERAL:
Faz-se urgente a imprescindível que as relações entre os membros que compõem o ambiente escolar da CRECHE FAVO DE MEL estejam permeados pelo afeto, na certeza de que construir um novo modo de relacionar-se é uma arte.
OBJETIVO GERAL:
Valorizar construtivamente as diferenças existentes na U.E. ,que nos levem a aceitar, respeitar e tornar significativo o trabalho de todos no ambiente escolar, fazendo-se necessário a construção de novas relações para fundamentar o respeito mútuo , dentro do contexto no qual a instituição escola está inserida.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Ano de 2009
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Ano de 2009
POPULAÇÃO- ALVO:
Professores e Agentes Educativos da Creche
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO:
- Divulgação do projeto na U.E ;
- Organizar cronograma para atendimento individualizado as educadoras (aproximadamente 50min)
- Início do assessoramento aos componentes da U.E., afim de realmente estreitar os laços
- Avaliação e desempenho do projeto pelos envolvidos no mesmo.
AVALIAÇÃO:
- Através da participação e interesse de todos os envolvidos no projeto;
- Mudança de comportamento das educadoras mediante a assessoria prestada.
CONCLUSÃO:
O presente projeto não tem a pretensão de acabar com nossos encontros bimestrais (COC) ou os Grupos de estudos (GEs) promovidos pela U.E, mas partindo do pressuposto que só é valido o que é viável, é preciso saber tomar decisões em conjunto, trabalhar em parceria, estar aberto as necessidades, saber voltar atrás com segurança, saber integrar o grupo, buscando alternativas conjuntas.
Essas atitudes facilitam a articulação da Orientação Pedagógica e Educacional com os diferentes membros e setores da escola no ambiente escolar, É oportuno salientar que a Equipe Pedagógica tente descobrir, inventar, criar maneiras de estimular as diferenças existentes, pois precisamos de valores fortes que nos levem a aceitar, respeitar e tornar significativo o trabalho de uns com os outros para o bem de todos.
A Equipe Pedagógica que reconhece o trabalho do professor, sendo capaz de elogiá-lo, contribui para que a sua atuação seja eficaz, elevando a sua auto-estima. Nesse educador, pode-se perceber alguém que ama a própria profissão, que investe na sua atualização, que é capaz de estabelecer uma relação profunda e madura frente à opção professor, tendo consciência de suas possibilidades e buscando realizar-se como pessoa. Dessa forma, aprende a amar o trabalho e começa a descobrir valores importantes, tornando-se um profissional capacitado. Estreitando assim o ”laço”e evitando a formação de um ”nó” na Unidade Escolar.
A Equipe Pedagógica que reconhece o trabalho do professor, sendo capaz de elogiá-lo, contribui para que a sua atuação seja eficaz, elevando a sua auto-estima. Nesse educador, pode-se perceber alguém que ama a própria profissão, que investe na sua atualização, que é capaz de estabelecer uma relação profunda e madura frente à opção professor, tendo consciência de suas possibilidades e buscando realizar-se como pessoa. Dessa forma, aprende a amar o trabalho e começa a descobrir valores importantes, tornando-se um profissional capacitado. Estreitando assim o ”laço”e evitando a formação de um ”nó” na Unidade Escolar.
APRESENTAÇÃO do PROJETO
Tendo em vista a necessidade de tornar as aulas de matemática mais prazerosas, dinâmicas e participativas a fim de desenvolver no educando as habilidades e competências propostas para o 5º ano do ensino fundamental, buscamos trabalhar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem, despertando no educando a curiosidade, levando-o aos desafios, permitindo ampliar seus conhecimentos, estimulando a criatividade, a capacidade de resolver problemas, a estimar, calcular, desenvolvendo o raciocínio lógico e seus aspectos cognitivos. Desta forma, o referido projeto visa levar o aluno a vivenciar tais experiências através de jogos de forma lúdica, estimulando também o processo de interação, uma vez que as atividades serão desenvolvidas em grupo onde os alunos poderão compartilhar o conhecimento e trocar ideias e estratégias tendo o professor como mediador destas atividades.
Nesta perspectiva, este projeto visa contribuir para a melhoria das aulas de matemática, bem como a inovação da pratica educacional docente em busca do êxito na vida educacional do educando proporcionando uma aprendizagem mais significativa, prática e prazerosa.
OBJETIVO GERAL
Dinamizar as aulas de matemática de modo que os alunos participem ativamente construindo seus conhecimentos de forma lúdica e prazerosa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas;
- Desenvolver habilidades de estimar, criar estratégias e calcular;
- Incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao próximo e a criar e respeitar regras;
- Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos através do lúdico no ensino da matemática.
PROJETO VALORES
JUSTIFICATIVA
Educar... Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida? Todo ser humano tem suas crenças e com base nelas seus pensamentos e sentimentos, que culminam nas atitudes.
Acredita-se numa sociedade mais humana e justa, sem preconceitos, em que os cidadãos atuem compromissados com o bem comum.
A escola se tornaria vazia e ineficiente se se omitisse de resgatar certos valores "adormecidos" na consciência humana. Por esse motivo, torna-se essencial refletir o mundo atual, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional valores que possibilitem a formação integral de nossos alunos.
OBJETIVOS
O professor, entendendo que o agente principal da escola é o aluno, deverá:
• compromissar-se com a filosofia de nossa escola;
• propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana;
• intensificar o trabalho de valores, consciente do papel social da escola, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos cidadãos e o fortalecimento da autonomia dos homens.
PROCEDIMENTOS
• Os valores a serem trabalhados deverão atravessar as áreas de conhecimento. O professor deverá estar atento aos melhores momentos para tratar deste assunto. Poderão ser ocasiões imprevistas – como uma notícia no jornal ou uma briga no recreio, que mobilizem os alunos – ou ocasiões criadas pela sensibilidade do professor.
• Todos os docentes deverão ler, para suporte de seus enfoques, o Livro das virtudes para crianças de William Bennett. Editora Nova Fronteira.
• Selecionar canções coerentes com as temáticas em voga.
• Organizar murais sobre os valores a serem abordados em cada mês.
• Incentivar e proporcionar a leitura e a produção de textos com o valor em questão.
• Realizar dinâmicas de grupos que favoreçam essas reflexões (ver sugestões).
Texto Reflexivo:
Compromissar-se com a Educação é refletirmos a cada dia a filosofia de nosso colégio: "Ensino Completo. Formação Integral". Estamos vivendo a "Era do Conhecimento", momento em que nenhuma pessoa pode parar de estudar, de reciclar-se. Contudo, o homem tem de saber filtrar as informações e o conhecimento significativo para aplicá-los no dia-a-dia; tem de saber gerenciar todo esse "saber" para não "estressar" e sentir-se útil e feliz na sociedade em que vive. Quando dirigimo-nos ao "conhecimento" não nos referimos apenas ao conhecimento formal mas, sim, ao conhecimento das experiências vividas, ao conhecimento do ser humano, dos acontecimentos do mundo. Atualmente surgem muitos cursos sobre o desenvolvimento pessoal e grupal, sobre como conviver e relacionar-se melhor, como ser mais feliz!
Sabedoria consiste em equilíbrio pessoal, em inteligência de nossas posturas e expressividades. Queremos preparar os nossos filhos para a vida. Para tanto, perguntamos: "Bastaria o conteúdo formal da escola?" "Resolveria para a transformação da sociedade, em que almejamos um mundo cada vez melhor, indivíduos que possuíssem muito conhecimento, mas não soubessem expressá-los?" "O que o mercado de trabalho exige hoje?" Exige iniciativa, argumentação, ética, divisão com o outro...SIM, É PRECISO IR ALÉM! Nossos alunos estarão atuando profissionalmente num amanhã muito breve. Ser um profissional, qualquer um pode ser, porém, tornar-se um grande profissional e uma grande pessoa é o desafio!
A escola é um espaço social privilegiado nas construções do conhecimento e ela precisa trabalhar com o conhecimento científico, histórico e humano. Não há como crescer no cognitivo se não houver a relação entre as pessoas, se não houver a necessidade ou um desafio, ou ainda, uma problematização a ser resolvida. E é na relação que os valores tornam-se relevantes.
PROJETO DE LEITURA PARA ENSINO FUNDAMENTAL
Para aperfeiçoar a leitura dos alunos, é necessários criar condições e momentos de leitura diferentes dos já trabalhados em sala de aula. Precisamos entender como funciona a cabecinha de casa um, e tentar o máximo dirigir situações envolventes, capazes de abrir a imaginação de cada um.
Este projeto é indicado para alunos do 2º, 3º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental.
Confira Projeto de leitura para ensino fundamental
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Um delicioso projeto para trabalhar textos instrucionais
Mara Mansani
Entre os vários projetos em alfabetização que já realizei, um deles tem sempre um lugar especial no meu planejamento. É o “Pãozinho nosso de cada escrita”. Já o fiz várias vezes, com alunos de todas as idades, das turminhas do Fundamental I à Educação de Jovens e Adultos (EJA), sempre com sucesso!
Esse é o projeto em que junto duas paixões minhas, cozinhar e alfabetizar. Herdei o gosto pela cozinha da minha avó paterna, Celina, de minhas tias e do meu próprio pai, José. Todos sempre cozinharam super bem! Hoje, o mundo da gastronomia está em alta, seja na internet ou nos programas de TV. E tenho a impressão de que muita gente quer aprender a cozinhar ou até se tronar um grand chef de cuisine, como dizem os franceses.
Mas uma coisa é certa: compartilhar receitinhas de doces e salgados é algo muito comum. E as receitas são um ótimo exemplo de textos instrucionais presentes nas práticas sociais. E, por serem tão presentes na nossa vida, precisam fazer parte da alfabetização.
Foi isso que me motivou, há muitos anos, a começar o “Pãozinho nosso de cada escrita”. Nele, consigo aliar conteúdos de Língua Portuguesa, Ciências e História à possibilidade de uma atividade prática deliciosa como a produção de pães caseiros na escola. Isso sem perder de vista o objetivo primordial: criar, em sala de aula, uma situação didática desafiadora que leve todos os alunos a refletir sobre a própria escrita e avançar no processo de alfabetização.
A partir desse objetivo principal, determinei algumas metas específicas para os estudantes:
- Produzir textos instrucionais de receita a partir de modelos, escrevendo-os alfabeticamente e segundo as características desse gênero.
- Ler e apreciar, com a minha ajuda, textos literários ligados ao tema (a história e a produção do pão), apoiando-se em conhecimentos prévios sobre ele.
- Identificar e reconhecer um texto instrucional e suas características: o uso de verbos no modo imperativo (“abra”, “misture” etc.) e advérbios ou locuções adverbiais que expressam o modo de realizar determinadas ações (“lentamente”, “rapidamente” etc.), além da organização composicional e gráfica do gênero receita.
Quando apresento o projeto, os alunos ficam encantados e ansiosos com a possibilidade de produzir seus próprios pães e depois comê-los. Não há bagunça nem confusão, e também não é difícil. É só explicar bem cada etapa e definir o papel de cada um que o resultado será maravilhoso. Aqui, vou contar como foi essa experiência na turma do 2º ano da EE Prof. Laila Galep Sacker, em Sorocaba (SP), mas sempre que posso realizo o projeto com as turmas de 1º ano.
Vamos às etapas:
1ª etapa: Introdução ao tema
Após a sondagem diagnóstica para identificar quais as hipóteses de escrita de cada aluno, o primeiro passo é contextualizar e ambientar o projeto. Começamos pela leitura dos livrosAs viagens de um pãozinho, de Sérgio Meurer,Que delícia de bolo, de Elza Calixto e Sílvia Calixto (que também fala sobre o uso do trigo) eO paradeiro do Padeiro, de Marco Miranda.
Também exibo um vídeo da TV Escola, chamado De onde vem o pão?, disponívelaqui. Esse vídeo mostra, com uma linguagem simples, uma síntese sobre a história do pão na humanidade (aliás, ele faz parte dasérie De onde vem?, que explica a origem de várias outras coisas – é um excelente material para usar em sala de aula).
2ª etapa: Higiene e limpeza
Planejei uma aula só para falar da higiene para a fabricação de alimentos. Além de ser importante para produzir os pães sem risco de contaminação, é uma oportunidade para falar sobre higiene pessoal de forma geral, com orientações sobre a limpeza de unhas, mãos e roupas, e sobre o uso de toucas e aventais. Com uma pesquisa rápida na internet, você encontrará vários slides, vídeos e cartilhas com esse tipo de orientação.
3ª etapa: Tipos de pães
Fiz uma apresentação, utilizando slides que também encontrei na internet, sobre os vários tipos de pães no mundo. Em seguida, os alunos escreveram uma lista com nomes de pães que eles já conheciam e com os que tinham estudado até ali. Cada aluno foi à lousa escrever o nome de um pão, o que proporcionou um bom momento para fazer intervenções pedagógicas na escrita deles. A opção de fazer isso com toda a turma permite que todos contribuam uns com os outros e confrontem hipóteses.
4ª etapa: Pesquisa com a família
Chegou a hora de envolver a família na conversa. A proposta era que os alunos pesquisassem com pais, tios e avós, a cultura e as tradições alimentares passados de geração em geração, e colhessem as receitas de pão caseiro de cada família. Lemos todas elas e levantamos suas características em comum. As crianças percebem facilmente as características de um texto instrucional, como o uso dos verbos, sem necessariamente nomeá-los. Nas turmas mais velhas, já é possível aproveitar o momento para estudar melhor essas palavras do ponto de vista gramatical.
5ª etapa: A esponja
Muitas pessoas acreditam que não são capazes de fazer um bom pão. Mas, na verdade, qualquer receita cresce e fica macia se você usar a técnica da esponja. A técnica consiste no seguinte: preparar primeiro, em uma bacia, a mistura do fermento biológico na quantidade especificada na receita com um punhado de açúcar, um copo de água morninha e farinha suficiente para fazer uma meleca pegajosa, que deve ser coberta e colocada para descansar por mais ou menos oito minutos. Ao abrir a massa, a ação do fermento terá feito a mistura crescer, deixando-a com o aspecto de uma esponja de cozinha mesmo. Depois, é só acrescentar o restante dos ingredientes e prosseguir o processo. Garanto que seu pãozinho ficará uma delícia.
É nessa etapa que explico tudo isso às crianças, mas de forma mais aprofundada. Explico como se dá a fermentação e por que o pão cresce com ela. Faço esse experimento alguns dias antes da produção dos pães e depois repito no dia da produção.
Outra coisa que fazemos é escrever o passo a passo da esponja. Os alunos ditam o texto e eu, como escriba da turma, coloco os questionamentos de forma que o texto fique bem escrito e inteligível. A receita da esponja, escrita dessa maneira, será usada como fonte de consulta na hora do preparo do pão.
6ª etapa: Escolha da receita
Na hora de estudar as receitas de pães doces e salgados que vamos produzir, aproveito para explorar com a turma alguns clássicos da literatura infantil. Divido a classe em grupos (os mesmos que irão produzir os pães) e, para cada um, dou um livro para leitura coletiva. Eu auxilio os alunos quando necessário. Desta vez, selecionei os seguintes títulos: A fábula dos porcos espinhos, A festa no céu, Menina bonita do laço de fita e A galinha ruiva. Após a leitura, cada grupo apresenta o livro lido para a turma e, então, conto a eles que, além de produzirem seus próprios pães, eles poderão fazê-los no formato de personagens da história. As crianças ficam super empolgadas e escolhem os personagens que virarão pão. Assim nascem a tartaruga de A festa no céu recheada de goiabada, o coelho Menina bonita do laço de fita com coco, os porcos espinhos e passarinhos de queijo, tomate e orégano. Tudo lindo e gostoso!
8ª etapa: Mão na massa
De toucas e aventais limpos, utensílios em ordem, atentos às minhas orientações, os alunos cumprem o passo a passo da produção do pão com organização. A massa sendo sovada por aquelas mãos quentes e pequeninas crescem e são modeladas. É uma grande brincadeira de massinha.
As crianças fazem tudo, só não participam diretamente do manuseio da água quente e do forno, para evitar qualquer acidente. Tudo é preparado na sala de aula e depois, com a ajuda das merendeiras, levo os pães para assar na cozinha da escola.
9ª etapa: Degustação
Essa dispensa explicações. Só de imaginar aquele cheirinho de pão pela escola você já imagina o quanto todo mundo adora essa parte, não é? Ah, e é claro que dividimos o lanche com todos os alunos!
10ª etapa: Escrita coletiva
Por fim, escrevemos juntos (eu, mais uma vez, de escriba), as receitas para levar às famílias. Lemos também textos informativos sobre o glúten, a origem dos pães, entre outros, que encontrei no site da Inviviofiocruz. Em grupos, com meu auxílio, as crianças produzem textos do tipo “Você sabia?”, a partir das principais informações encontradas nas leituras.
E assim temos “O pãozinho nosso de cada escrita”, esse projeto em que todos os envolvidos gostam muito de participar. Além de ser muito positivo e efetivo no avanço em leitura e escrita dos meus alunos, confesso que esse trabalho me emociona muito, pois ver aqueles pães produzidos pelos pequeninos é muito especial.
E você, querido colega, já realizou algum projeto assim? Conte aqui nos comentários! Compartilhe conosco as suas experiências.
Um grande abraço e até a próxima!
Mara Mansani
Conheça um jeito diferente de alfabetizar com poesia
Mara Mansani
É muito bom estar em uma escola em que todos trabalham com tranquilidade e foco no objetivo de fazer com que os alunos avancem! Em 2012, dei aulas na EE Recanto São Manoel, em Salto de Pirapora (SP). Era uma escola de tempo integral, pequena e aconchegante, com apenas duas turmas (de 4º e 5º anos). Em uma das reuniões de planejamento, surgiu a ideia de trabalhar poemas com o objetivo de desenvolver leitura e escrita. Eu fiquei com aquela vontade de fazer isso de um jeito diferente. Pensando nisso, nasceu o projeto Poemisetas – Escrevendo e Vestindo Nossos Versos.
Gosto de definir o Poemisetas como uma viagem de sonhos e sentimentos por meio da leitura e da escrita, na qual o viajante veste a própria criação. É uma segunda pele, tatuada com palavras carregadas de nossas emoções.
O projeto foi realizado de agosto a dezembro, e todas as etapas foram desenvolvidas simultaneamente nas duas salas da escola – o 4º ano da professora Marlene Andrade e o meu 5º ano. Fizemos tudo em conjunto. Traçamos a rota e desenhamos as estratégias. O resultado está abaixo, para você ler e, quem sabe, se inspirar:
1º passo: preparação
O primeiro desafio foi buscar um material de qualidade. Queríamos selecionar poemas de grandes escritores brasileiros. Fomos à biblioteca da escola, vasculhamos a internet, consultamos algumas edições de NOVA ESCOLA, o caderno de poemas das Olimpíadas da Língua Portuguesa e vários colegas. Foi até difícil escolher com tanta coisa maravilhosa à disposição. Olha só que time entrou na nossa lista: Cecília Meirelles, Vinicius de Moraes, Otávio Roth, Patativa do Assaré, José Paulo Paes, Cora Coralina, Manoel de Barros, Henriqueta Lisboa e outros.
2º passo: apresentação do projeto
Explicamos para os alunos que a proposta era ler alguns dos maiores poetas brasileiros e escrever seus próprios poemas para aprender a ler e escrever melhor. Falamos também sobre o produto final, que seria um livro, com todas as produções, mas não só isso. Cada um iria ganhar uma camiseta estampada com trechos de poemas escritos coletivamente e encerrar o projeto em um sarau para toda a comunidade escolar. Os alunos ficaram empolgados com a ideia!
3º passo: apresentação da vida e obra dos autores
Estudamos a vida e obra dos vários escritores que havíamos selecionado e declamamos alguns poemas feitos por eles. Os alunos adoraram e também puderam apresentar versinhos que sabiam. Ficaram admirados com as descobertas, principalmente sobre aqueles que já eram conhecidos por eles, como Vinicius de Moraes. A escola possuía uma biblioteca com muitos livros, que nossa diretora Ednéia fazia questão de deixar bem disponíveis. Essa etapa é muito importante para repertoriar os alunos e para descobrir o que eles já sabem. No caso da minha turma, vi que muitos gostavam dos poemas da Arca de Noé, do Vinicius. Que delícia de aulas!
4º passo: rodas de leitura
Fizemos várias rodas de leitura, para que as turmas pudessem conhecer melhor os poemas e as características de cada autor. Li para eles, e eles leram para todos, cada um à sua maneira. Fui explorando os recursos de escrita que surgiam, como o uso de rimas e repetições, os temas, a forma gráfica e outros elementos. Surgiram comentários interessantes. Quando lemos o Trem de Ferro, do Manuel Bandeira, os estudantes perceberam a intenção do escritor de dar ao texto o ritmo do trem por meio das repetições. Gostaram e riram muito do poema de Otávio Roth, Duas Dúzias de Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz, pois se identificaram com o tema do universo infantil e perceberam as rimas nos finais dos versos. Expliquei também sobre a estrutura de versos e estrofes e organizamos em cartazes, com o auxílio dos poemas impressos, como cada autor utilizou os recursos e estruturas do gênero. Essas atividades foram repetidas pelo menos seis vezes. Isso foi importante porque mais adiante, na hora de escrever, as crianças precisariam de bons exemplos.
5º passo: visita ao Museu da Língua Portuguesa
Antes de iniciar as oficinas de escrita, fizemos uma visita ao Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, um espaço que favorece muito (ou favorecia, já que no momento ele se encontra em reforma depois do triste incêndio que destruiu o prédio) a apropriação das obras literárias. Lá, os poemas projetados no teto e no chão, acompanhados por uma combinação de imagens e narração, pareciam ganhar vida. Alguns alunos se emocionaram até às lágrimas.
6º passo: oficina de escrita coletiva
Depois de acumular toda essa bagagem de aprendizados, chegou a hora de abrir as oficinas. Começamos a escrever coletivamente, com base em temas queridos da turma como brincadeiras, animais e coisas engraçadas. Escreveram em duplas, em grupos pequenos e com toda a classe. Além do papel de escriba nos momentos de composição com todos, eu orientei cada momento. Com cuidado, fazia as intervenções perguntando quais recursos de escrita eles poderiam utilizar, o porquê do tema escolhido etc. Fizemos pelo menos seis atividades. Quanta criatividade! Os alunos produziram textos bonitos, poéticos mesmo. Foi emocionante e surpreendente para mim. Em um poema, li o seguinte verso: “A tristeza é triste, mas tão triste que dói!”
7º passo: oficina de escrita individual
Nessa etapa, os alunos iam escrever sozinhos. Propus alguns temas e deixei também que escrevessem de forma livre. A inspiração fluiu naturalmente e eles produziram muito. Cada um em seu estilo, bem apropriados das características do gênero. Mais uma vez, foram pelo menos seis atividades que deram origem a poemas lindos, emocionantes e bem escritos.
8º passo: edição do livro
Para deixar o produto ainda mais completo, deixei que os alunos fizessem as ilustrações, uma atividade que aproveitei para conversar um pouco sobre os efeitos da combinação de imagem e escrita. Eles comentaram que sentem que os poemas, quando ilustrados, ficam mais completos. Então, editei o livro no computador e a turma ficou admirada com o resultado final. Era a hora de cada um levar seu exemplar para casa e compartilhar a criação.
9º passo: as camisetas
Essa foi uma etapa trabalhosa. Editei no computador um logotipo para o projeto junto com os versos de um poema produzido coletivamente e desenhos dos alunos – era o Poemisetas. Imprimi esse material em folhas transfer e, com um ferro de passar roupa, transferi para a estampa para o tecido. Toda a equipe escolar ajudou, até a merendeira. Para cada aluno, fizemos uma camiseta personalizada com um verso diferente nas costas e o logotipo na frente. Dessa maneira, conforme as crianças se posicionassem lado a lado “vestidas” com os versos, recriaram o poema a cada mudança de lugar de forma interativa.
10º passo: o sarau poético
Pátio decorado com poemas pendurados ao vento, um varal com as camisetas, mesa com flores e exemplares dos livros e um tapete vermelho para receber os convidados. Os pais e pessoas da comunidade compareceram felizes e admirados. Toda a equipe escolar estava emocionada. Os alunos, atores principais, declamaram os textos. Entre muitas risadas e choros de emoção, encerramos o projeto distribuindo os exemplares e as camisetas. Todos os alunos vestiram as peças e brincaram de transformar o poema. Quem assistiu adorou a ideia! Como dizia um dos versos do Poemisetas: “Plantar a amizade! Colher felicidade!"
11º passo: avaliação
Dias depois do sarau, fizemos uma roda de conversa. Falamos sobre o que deu certo e o que precisava melhorar, e concluímos que o saldo foi positivo. Quanto a minha avaliação, pude ver meus alunos progredirem na leitura e na escrita de forma considerável. Passaram a ler mais e com mais fluência e autonomia, ampliaram seus conhecimentos, descobriram muitos textos e se apropriaram dos recursos de escrita. A estratégia de trabalhar com uma sequência que vai da apresentação de bons modelos à escrita individual foi decisiva.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os professores e funcionários que apoiaram o Poemisetas: Marlene, Grácia, Alessandra, Valéria, Paulo, Jobel, Maria Estela, Jeremias, Diego, Raquel e a diretora Ednéia Cleide Formigoni Leite.
E vocês, quais projetos coletivos andam participando e desenvolvendo em suas escolas? Conte aqui nos comentários!
Um grande abraço a todos e até segunda!
Mara Mansani
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